terça-feira, 20 de abril de 2010

Bloqueio inconsciente...

Este blog tem estado parado por um estranho bloqueio que me atingiu... Toda a gente me diz para ter cuidado com o que te digo, para não te mostrar que estou tão em baixo, pode haver o caso de tu chegares a sentir-te culpado e todas aquelas tretas... como neste espaço virtual eu falo para ti comecei lentamente e pensar no que posso ou não posso escrever... Sim, as velhas tretas da mãezinha... Sei que agora mal sabes ler e quando um dia tiveres maturidade para ler isto também já irás tÊ-la para perceber tudo o que passei... Por isso, não há qualquer razão racional para este bloqueio que me atingiu... Tu estás no meu coração... É em ti que penso... mas tu na realidade não estarás a ler... Por isso, eu posso dizer tudo o que sinto... como se tu soubesses, como se tu me percebesses, como se estivesses a par de tudo... Vamos lá ver se a mãezinha consegue superar esta paranóia... São as paranóias da mãezinha :)

Tu já viste como são postas as coisas no relatório do Tribunal? sim, não viste, mas a mãezinha conta-te... Não precisa contar... No meu coração tu percebes tudo... Não há um único ponto a nosso favor... Tudo é exposto contra nós de uma maneira só negativa. Não há um único ponto a nosso favor. Agora ponho-me a pensar se algum dia mais vou acreditar na justiça... Será possível? sinceramente acho que não...

A mãezinha veio há bocado de uma consulta. A Dra. Maria diz que não percebe como pode ter chegado a um relatório jurídico o facto de eu ter estado internada ou de ter tido uma depressão sem que eu tenha sido sequer informada de que tinha sido pedida informação clínica sobre mim... É que os ficheiros clínicos devem obedecer ao sigilo profissional... Eu teria de ter dado autorização prévia para serem dadas informações clínicas sobre mim... Se não desse, o tribunal poderia pedir uma obrigatoriedade de informação, mas isso levaria tempo... E EU TERIA SEMPRE DE SABER

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Estavas demasiado alegre... A mãezinha percebeu...

Hoje, quando te visitamos, tu estavas muito eufórico, quase explosivo. Só falavas dos desenhos que tens feito, dos teus amigos, de como te tens divertido. Quase não nos deixavas falar... Falavas dos bonecos, dos desenhos, rias, dizias piadas... Estavas a utilizar a mesma arma que a mãezinha tão bem conhece... O disfarce... E isso notou-se tão bem na hora da despedida quando, de repente, começaste a chorar de um momento para o outro... A mãezinha percebeu, querido... Adoro-te...

domingo, 4 de abril de 2010

Páscoa...

Hoje é Domingo de Páscoa, amor... Este dia costumava ser especial para nós, lembras-te? Para a mãezinha já se acabou tudo... agora, Este Domingo passa como qualquer outro Domingo... Um dia em que não se pode fazer nada... Um dia em que não se pode lutar...

Lutar... Esse é outro ponto: a maezinha já não sabe como deve lutar... Tudo o que a mãezinha faz é uma faca de dois gumes: tanto pode ser bom como pode ser mau... Por isso é que a mãezinha se sente perdida e não sabe para onde se há-de virar... Nem como há-de lutar... Talvez esteja a fraquejar... Mas que mais há-de sa mãezinha fazer que não seja considerado fraquejar?

Tenho tantas saudades tuas e não vejo maneira de podermos estar juntos de novo... Cada passo que a mãezinha dá em frente são dois que a fazem dar para trás... AMO-TE TANTO , QUERIDO FILHO!