quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Tudo o que devia ter sido e não foi...

A tua ausência dói mais a cada dia que passa... Porque quando mais tempo passa mais aumenta a lacuna de tempo passado separados. Qualquer dia não te reconheço. Já há coisas em ti que não reconheço como sendo características do meu filho. E o teu futuro preocupa-me. Estás a aprender a viver de uma forma que eu nunca te ensinaria porque vai contra os meus princípios. E, em contrapartida, não irás aprender tantas coisas valiosas que eu te queria ensinar. Até aquelas que já tinhas aprendido tens ido perdendo, porque estás num ambiente em que não são usadas. Que pena, filho. Não é culpa tua. Tu és o mais inocente no meio de tudo. Mas se não se usam certos princípios no ambiente em que vives, tu também não podes aprendê-los...

A mãe está sozinha. Tal como a tua avó diz, eu não tenho ninguém. Ninguém me liga. Por isso é que, como eu já te expliquei, a minha luta por ti é mais difícil do que a do Marlin à procura do Nemo. Porque, se bem te lembras, o Marlin teve muitas ajudas: a Dori, o Casco, o grupo de tartarugas, os peixes que estavam no aquário com o Nemo. Todos ajudaram. Eu não tenho ninguém, como tanto a tua avó gosta de evidenciar e facto do qual se vale.

Olho para trás, penso nas coisas que devíamos ter feito juntos neste doloroso ano e meio e que não nos deixaram fazer. Penso no teu percurso que foi desviado. Penso na minha vida de mãe interrompida. Penso em toda a nossa vida familiar desfeita, em toda a nossa vida perdida. Nunca perdoarei o que nos fizeram. Está para alem das minhas capacidades.

domingo, 26 de junho de 2011

A tua infância aprisionada...

As forças falham-me cada vez mais, amor pequenino... A tua mãezinha tem medo de não ser suficientemente forte para aguentar muito mais tempo esta vida sem vida...

Ponho-me a reflectir sobre como estás a viver a tua infância e interrogo-me o que terás tu, eu ou o teu pai feito nesta vida para tu mereceres uma infância triste destas. Não estás a crescer livre com a liberdade que uma criança merece. Estás extremamente condicionado. A tua vida é condicionada, determinada por aquilo que assistentes sociais querem, por aquilo que tribunais querem. Não és uma criança livre, não estás a crescer livre. A tua infância não é saudável, querido filho.

Nem uma única criança que estava no teu aniversário. Que tristeza. Na tua pequenina festa de aniversário estava a tua avó Fernanda, a tua tia Milene, a tua "avó" Josélia, a tua "tia" Márcia, e nós, teus pais, vigiados por duas técnicas de serviço social, como se fôssemos dois criminosos. Não pode estar nenhum dos teus amiguinhos presente, para não correres o risco de perguntarem quem eram aquelas duas senhoras que ali estavam, por receio de vires a ser alvo de chacota na escola. Que pena, filho. Tu não merecias aquilo. Tu merecias uma festa de aniversário normal, com crianças da tua idade, com balões, com brincadeiras próprias da tua idade. No fundo, vives como um prisioneiro daquilo que é determinado por pessoas que não tinham porque entrar na tua vida.

Tens medo de dizer à psicóloga que te acompanha 20 minutos ou meia hora de 15 em 15 dias que gostarias de viver com os teus pais, porque receias represálias... Afinal, tu sabes que não querem que estejas com os teus paizinhos, e a psicóloga faz parte da mesma associação que nos controla... Que te controla...

Tens que ir a aulas de surf, porque as mesmas pessoas querem que tu vás, mesmo que para isso tenhas que faltar à escola...

Por isso, não querem que contactes com os teus pais. Para que nós não saibamos como estás a viver a tua infância...

NENHUM dos amigos da mãezinha no facebook te deu os parabéns no mural da mãezinha. A mãezinha pediu para não lhe darem os parabéns a ela, porque, no fundo, não é ela que te tem. Mas disse que agradecia muito que te dessem a ti. Mas ninguém deu. Porque, no fundo, já não te consideram meu filho. Foi um dos motivos pelo qual a mãezinha fechou o mural e não sabe quando o abrirá...

Que infância é a tua, filho? Que vida é a tua, João Pedro? No que te estão a transformar, meu amor?

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dia da criança... Sem ti...

Este é o segundo dia da criança que passo sem ti ao meu lado, amor pequenino. Passei o dia da mãe sem ti, estou a passar o dia da criança sem ti e irei passar o dia do teu aniversário, praticamente sem ti... Que triste vida a sociedade nos deu, filhinho. Que fizemos para merecer uma coisa destas? Tantos sonhos que eu tive contigo... Tantos planos que eu tinha para ti... Nada vai ser como eu idealizei. Normalmente, as coisas nunca são a 100% como as mães idealizam, porque as pessoas são diferentes, os filhos são diferentes daqueilo que as mães idealizam... Mas no nosso caso, NADA vai ser como a mãezinha idealizou... Não houve respeito pelos laços fortes que nos uniam... Não houve respeito pela base da sociedade, que é a FAMÍLIA. Não ouve respeito por ti, que eras uma criança inocente, com 6 anos.

Esses que apregoam que hoje se comemora o Dia Mundial da Criança e que, de forma hipócrita, falma dos superiores interesses da criança, deviam pôr a mão na consciência e pensar nas atrocidades que cometem, nos Crimes Legais cometidos contra crianças inocentes, como tu.

A vida está a tornar-se cada vez mais insoportável sem ti... Tu estás a crescer longe de mim, com uma educação diferente da que eu te daria, sem os valores nobres que te queria ensinar...

As lágrimas escrorrem-me pelo rosto envelhecido à força, e, neste dia, só queria ter o direito de te poder dizer uma única palavra: AMO-TE!

sábado, 28 de maio de 2011

Nada faz sentido, filho...

Tenho andado a pensar na nossa situação e a conclusão a que chego é que nada do que estamos a viver faz sentido... Não sei qual pode ser a justificação para estarmos a viver este inferno... Ninguém me deu uma justificação válida (nem válida, nem sem ser válida, não me disseram o "porquê") para estarmos afastados da forma que estamos, meu amor fofinho. O que pode justificar que eu só te possa ver durante uma hora de 15 em 15 dias, vigiada por Técnicas de Serviço Social, numa associação onde nada tem a ver com ambiente familiar. Que convívio é o nosso? Quem sou eu actualmente na tua vida???

EU E O TEU PAI ESTAMOS A SER TRATADOS COMO CRIMINOSOS QUANDO NÃO HÁ A MÍNIMA RAZÃO PARA ISSO!!! O teu pai sempre frequentou livremente as casas dos teus avós, onde tu agora vives. Sempre foi lá aos dias e horas a que queria e ficou lá o tempo que quis à vontade. Agora não pode porque tu vives lá. Que sentido faz isto??? Que mal fizemos nós? Não fizemos mal a ninguém, muito menos a ti, para estarmos a viver um castigo destes.

Não me admiraria tanto se não te deixassem viver connosco e dissessem que era porque estamos ambos desempregados neste momento, que não temos estabilidade económica. Mas isso justifica que só te possamos ver uma hora de 15 em 15 dias numa associação vigiados por técnicas? Não faz sentido, filho!

Lembras-te da C., a mãe da tua amiga M.? Por motivos que tu ainda não entendes, problemas que ela teve na vida, não teve condições para criar os filhos mais velhos, que tu também conhecias. Eles estiveram a cargo da avó, a D. M.J. ... Mas nunca ninguém disse à C. que tinha esta ou aquela hora, ou este ou aquele dia para ver os filhos... Ela sempre conviveu com os filhos diariamente, quando queria e como queria. A avó era uma pessoa responsável, por isso sabia que os netos podiam conviver com a mãe à vontade... Ela ia às festas da escola, às festas de aniversário dos filhos, passavam juntos o Natal...

Por agora, amor, eu já nem pedia mais nada, além de poder conviver contigo normalmente, conhecer os teus professores, os teus colegas, os teus amigos, participar da tua festa de aniversário, ir visitar-te quando quisesse e pudesse, ficar contigo o tempo que quisesse e pudesse, tu puderes visitar-me, a mim e ao teu pai, com a tua avó... Enfim... Se não me deixavam ser uma mãe a 100%, ao menos que o pudesse ser pela metade, que pudesse ver-te crescer, participar da tua vida. Estão a fazer de nós uns estranhos para ti.

As pessoas não acreditam em mim, filho... Pensam que te fiz algum mal muito grande ou então, se estou a falar a verdade, então que abra os olhos porque quem está a cortar os contactos é a tua avó. Porque se ela tem a tua guarda, ela é que decide quem são as pessoas com quem tu te dás e com quem não te dás...

Para dizer a verdade, amor pequenino... Eu já não sei o que pensar... Que não faz sentido, não faz...

sábado, 21 de maio de 2011

Semear e não colher...

Meu amor pequenino, a mãezinha está cada dia mais fraca nesta procura por ti. Não há meios. Não há esperança. Não há forças. Não há nada.

Durante 9 meses evitei comidas que pudessem eventualmente prejudicar o teu desenvolvimento dentro de mim. Evitei esforços, movimentos, posições para dormir que também eventualmente pudessem causar-te algum dano, por mais pequeno que fosse. No final desses 9 meses senti-te nascer com toda a alegria do mundo que fez esquecer alguma dor física, que no meio dessa alegria, foi, muito sinceramente insignificante. O que importava era que tu estavas ali, perfeitetinho, saudável, com uns lindos olhinhos azuis a olhar para mim... Embalei-te nos meus braços para tu adormeceres e mudei-te as fraldinhas para que estivesses sempre confortável. Continuei, durante os 9 meses em que te amamentei, a evitar comidas que pudessem provocar-te algum problema e até aquelas que pudessem alterar o sabor do leite e que tu pudesses não gostar. Perguntava aos médicos e a mães mais experientes qualquer dúvida que tivesse, para que tu, amor, crescesses feliz e saudável. Vi com alegria os teus primeiros passos e ouvi as tuas primeiras palavras... Tive todos os cuidados na fase perigosa da descoberta depois dos primeiros passos, cuidados com as tomadas eléctricas, com produtos tóxicos... Andava sempre atrás de ti para que não danificasses as coisas e muito menos, te magoasses. Foste muito traquina e espevitado e partias os comandos das televisões, dos Videos e dos DVDs... Eu tinha que estar sempre "de olho"... Pessoas que nem fazem caso disso, mas que hoje se passeiam exibindo os seus filhos, ofereciam-te brinquedos para mais de 3 anos quando ainda tinhas menos idade... E era difícil explicar-te que não podias ficar com eles e ficavas às vezes triste comigo, por não perceberes o porquê de eu não te dar o brinquedo que a prima X tinha oferecido... Não percebias que, se começasses a desmanchar o brinquedo e introduzisses uma pequena peça na boca, não era a prima X ou os filhos dela que corriam perigo... Mas estava lá eu para perceber... Tal como estava lá eu para não te deixar comer certas coisas, com que facilmente as crianças se engasgam quando são muito pequenas... Enquanto isso, a tua avó paterna e todas as tuas primas Xs e Ys gozavam comigo por ter tantos cuidados... Eu seguia o que os médicos me aconselhavam... Para teu bem...

Fui humilhada e insultada pela tua avó paterna por te amamentar em exclusivo até aos 6 meses, quando estava a seguir os conselhos de um médico bastante experiente e cuidadoso...

Foste crescendo e eu levei-te ao Jardim de Infância. Foram dois anos, de certa forma duros, a levar-te a um Jardim de Infância para onde não havia tansportes públicos. Não houve vaga para ti nos Jardins de Infância dentro da cidade e diziam-me que não tinham obrigação de fornecer transporte, visto o Ensino Pré-Escolar não ser obrigatório. Estava presa por esses horários, sem poder fazer mais nada... Mas tudo valia a pena se isso significava o teu bem estar, a tua interação com crianças da tua idade. Era uma alegria participar das festas de Natal, de Carnaval, do Dia da Mãe, de Final de Ano. A tua festa de finalista do Jardim de Infância foi muito bonita... Houve o teatrinho da história "Quem Quer Casar com a Carochinha?" em que fizeste de Gato... Eu estava super orgulhosa de ti. Ensinei-te a dizer "obrigado" sempre que alguém te oferecia alguma coisa, a pedir licença sempre que passavas pelo meio de duas pessoas ou entravas numa casa, a dizer "perdão" sempre que arrotavas, a cumprimentar todas as pessoas quando chegavas a uma casa onde estava um grupo, antes de te fixares a aconversar com alguém...

E quando tu já estavas crescidinho, quando alguns desses perigos que tentei sempre evitar, como de meter coisas impróprias na boca ou mexer em tomadas, já tinham passado, quando o Estado já seria obrigado a ter uma Escola perto de casa para ti, visto teres entrado na escolaridade obrigatória, quando tu ias aprender coisas novas e importantes na escola, que eu estava desejosa de te ajudar a aprender, quando tu estavas a entrar numa fase tão bonita que é a da vida escolar propriamente dita, VIERAM E LEVARAM-TE!!!

Tantas coisas que eu te queria ensinar. Tantos momentos que já perdi de viver contigo, amor. Acabaram-se as festas e os presentes doces do Dia da Mãe, as festas na escola enquanto MÃE, tudo... A minha vida enquanto mãe acabou abruptamente... Hoje é a tua avó paterna que te leva e traz da escola... É ela que participa, orgulhosa, das Festa do Dia da Mãe e diz que para o ano já farás a prenda do Dia da Mãe para ela!

Como podem pensar que apagam mais de 6 anos da vida de uma família assim como quem tira uma espinha da comida que está a comer? Como pode ser possível? Como podem pensar que é possível e como podem achar que isso é a teu favor?? Não te conhecem, a verdade é essa... Não te conhecessem, por enquanto... Mas infelizmente, daqui a algum tempo serei eu que não te conhecerei... A tua vida é passada ao lado de outras pessoas e, cada vez mais, com o tempo, elas serão as tuas referências e eu serei uma desconhecida... Por enquanto, amor, sei que ainda não sou, mas tu és pequenino e, com o tempo, sei que a minha imagem ficará mais ténue para ti... Que pena, João Pedro, que pena...

Tive que abrir mão de uma das visitas para poder ver-te por uma hora no dia dos teus anos... São pessoas humanas que estão a fazer isto? São seres humanos com sentimentos ou a mínima ideia do que isso é? Peço desculpa, mas como cidadã de um país democrático, tenho o direito de discordar...

domingo, 24 de abril de 2011

Domingo de Páscoa

Hoje é Domingo de Páscoa e não sei onde tu estás... Não sei se foste para o Alentejo com o teu avô, se ficaste com a tua avó em casa, se saíste com a tua avó e foste a casa de algum das tias... Não sei de nada... Não me é permitido saber de ti...

Recordo-me da tua primeira Páscoa. Tinhas cerca de 10 meses. Fomos passá-la como o já falecido bizavô do Alentejo, o teu avô e alguns dos irmãos dele. Foi uma Páscoa em paz e alegria.

Depois seguiram-se outras... Às vezes íamos a casa da tua avó Fernanda, outras vezes íamos visitar a tia Isabel... Éramos uma família normal e era assim que vivíamos.

Hoje, pelo segundo ano consecutivo estou a passar o Domingo de Páscoa sem ti, tal como já passei um Natal... Espero que estejas bem, que te estejas a divertir com os teus avós e tios... Para a tua mãezinha, infelizmente, já se acabou tudo. Vive tu, amor, que já não posso.

Já te pedi desculpas por ter sido tão ingénua quando disse que iria atrás de ti como o Marlin foi atrás do Nemo, como se soubesse que te iria encontrar como o Marlin encontrou o Nemo. Ainda continuo essa procura, amor, mas o oceano onde o Marlin procurava era feito pela Natureza e aquele em que a mãezinha navega é criado por homens... E os homens são muito mais crueis do que a Natureza... Além disso, o Marlin e o Nemo tiveram muitas ajudas: a Dori, o Casco, o grupo de tartarugas, o pelicano e os próprios peixes que estiveram no aquário com o Nemo. A mãezinha não tem ninguém a ajudá-la. E, como eu também já te disse, não é culpa das pessoas. Mas cada um tem as suas vidas, cada um tem os seus próprios problemas. Ao princípio, a mãezinha teve muitas manifestações de solidariedade... Depois, tudo foi passando para as pessoas... O rumo da vida vai correndo... É a ordem natural das coisas... Até o teu pai já parece conformado com a situação... Talvez porque estás com a família dele... Talvez porque é homem... Talvez porque... Não sei, amor... Sei é que me sinto sozinha... Tu eras o centro da minha vida, o motor que fazia com que tudo o resto funcionasse... Hoje estou sem ti e a vida está cada dia que passa mais triste e sufocante... Também a tua avó Maria Antónia ultrapassou... diz que o importante é que tu estejas bem... Eu não consigo conformar-me com esta situação de vida que não é vida. De que vale tudo o resto se te perdi? Claro que é reconfortante saber que estás bem... Mas também me dá que pensar o que estou eu a fazer nesta vida...

Uma Boa Páscoa para ti, filho, estejas tu onde estiveres e na companhia dos familiares que forem, que eu nem sei quem são. E vive, amor. Aproveita a vida que eu, o teu pai e Deus te oferecemos com todo o amor do mundo.

domingo, 10 de abril de 2011

A vida real é muito mais complicada... um dia compreenderás...

Há muito tempo que não escrevia para ti, querido filho. As palavras às vezes faltam-me e não consigo arranjá-las à medida dos meus sentimentos...

Desculpa, querido filho, desculpa se tenho sido fraca. Sei que te prometi que iria à tua procura como o Marlin foi à procura do Nemo. Mas como já te disse, o oceano onde o Nemo se perdeu e foi capturado era um oceano natural, um oceano feito pela natureza, onde existem coisas naturais. Infelizmente, o oceano em que tenho que lutar por ti é muito mais agreste, porque é constituido por pessoas, cidadãos... E, ao contrário do que se pensa, o ser humano é o animal mais irracional do mundo...

Além disso, amor... O Marlin teve ajudas na sua procura pelo Nemo: a Dori, o Casco, o pelicano (não me recordo do nome dele, desculpa) e a mãezinha está sozinha, amor. Neste caso, das ajudas, não quer dizer que as pessoas sejam piores do que os peixes. Mas o dia a dia das pessoas é muito agitado, as pessoas têm as suas próprias vidas, os seus próprios problemas, outros amigos que precisam de ajuda... Enfim... E à medida que o tempo vai passando, a vida delas vai continuando... A vida do ser humano é assim...

Actualmente, já toda a gente se esqueceu, ou pelo menos já não está chocado, a vida delas continuou porque não podiam deixar a vida delas para ajudarem a maezinha. Para as pessoas já passou... A mãezinha sente-se cada vez mais sozinha, perdida e fraca... Perdoa-me, amorzinho...